quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ENCHE TEU VASO DE AZEITE E VEM !




Então, disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu o rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei (I Sm 16:1).
Primeiro ponto que me chama a atenção é que, Deus chama a atenção de Samuel, o mesmo Samuel que ouviu a voz do Senhor na sua infância e obedeceu; agora estava relutando para cumprir as ordens de Deus. Samuel estava temendo por sua própria vida. Ele estava com medo de Saul matá-lo (16:2). Essa foi a desculpa que ele tentou dar para Deus. Só que o Senhor não está interessado em nossas desculpas; Ele quer que cumpramos a sua ordem. Deus lhe diz: Até quando? Até quando você vai ficar sem fazer a minha vontade? Até quando eu vou ficar esperando você tomar uma decisão? Você não está vendo que eu não estou mais nisso?
Sabemos que as misericórdias de Deus não tem fim (Lm 3:32), mais até quando? As misericórdias triunfam sobre o juízo, porém, o juízo será sem misericórdias (Tg 2:13). Até quando Deus vai ficar esperando você se consertar; abandonar a vida de pecado, e verdadeiramente ser transformado pela Palavra Dele? Aproveita essa oportunidade e faça isso
.
O segundo ponto é que, Deus faz um convite a Samuel. O Senhor está sempre nos convidando, nos chamando a estarmos em sua presença. Deus lhe diz: Enche o teu vaso de azeite e vem! Uma coisa interessante que observamos nesse texto é que, Deus primeiro lhe diz: enche o teu vaso de azeite e vem. Ele não falou enche o teu vaso e vai. Ele diz vem para que eu te encha do meu Espírito e você faça a minha obra.
Quantos estão sendo destruídos porque querem ir primeiro, antes de Deus os enviar; estão mortos espiritualmente, achando que foi Deus que lhes enviou quando na verdade não foi. E isso é fácil de identificar, pois, quando Deus envia os frutos aparecem.
O azeite simboliza o Espírito Santo, depois que o Senhor nos enche (nós somos o vaso) do seu Espírito, é que Ele nos envia para fazermos a sua obra; pois com vaso vazio Ele não conta. A regra é bem clara, primeiro Ele nos enche, depois nos envia.
Está vazio o teu vaso? O Senhor te convida: vem! Encha-se da minha Palavra, que eu te encherei da minha presença, da minha unção, e do meu Espírito.
O terceiro ponto é que, Deus lhe confia uma missão. O Senhor também nos confiou uma missão. E que missão gloriosa a de irmos por todo o mundo e pregarmos o Evangelho de poder (Mc 16:15), pregar Boas Novas, restaurar, proclamar a liberdade aos cativos, a abertura de prisão aos presos, apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus (Is 61:1,2). Dessa missão que Deus nos confiou, depende todo o mundo, pois nós somos a Igreja do Deus Vivo, pois temos a Palavra que liberta de todas as obras do diabo, pois o Senhor nos chamou para desfazermos as obras do diabo (I Jo 3:8).
A missão de Samuel era ungir a Davi, como rei de Israel. Dessa missão dependia todo o povo de Israel, pois Samuel estava ungindo o futuro rei de Israel. Um homem que era segundo o coração de Deus; homem esse que Deus usou poderosamente para abençoar e dar vitória ao Seu povo.
Como é importante ouvir a voz do Senhor e obedecer, devemos a cada dia termos experiências novas com o Senhor, obedecer a sua voz cumprir os seus desígnios, quando Samuel deixou de lado os seus temores, foi e fez a obra, cumpriu a sua missão. É isso que o Senhor espera de nós. “ Que não venhamos somente dizer:” Senhor fala que o teu servo ouve”, mas que venhamos dizer também, "fala que o teu servo obedece".
Há uma grande distância entre o ouvir e o obedecer. Se Samuel tivesse somente ouvido, e não tivesse ido fazer o que Deus lhe ordenou, com certeza ele teria pago um preço muito alto. A obra seria feita por outro, pois ninguém é insubstituível. Mas, ficaria uma lacuna no ministério de Samuel e somente ele perderia. Por isso a cada dia devemos estar atentos ao mover do Espírito, e a voz do Senhor que continua a falar-nos: Enche o teu vaso de azeite e vem ! Pois através das tuas mãos o Senhor quer operar maravilhas.

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

DROGAS CAMINHO DE MORTE




É difícil não se comover com a historia de vida de tantos jovens que assistimos diariamente nos noticiários, jovens que se tornaram vitimas e reféns da droga.
Alguns deles outrora famosos como o ex-Polegar Rafael Ilha. Um menino que chegou à fama ainda adolescente e que tinha tudo para cultivar o estrondoso sucesso a que foi catapultado tão cedo, por muitos anos. Mas, infelizmente escolheu o caminho das drogas, assim como muitos outros jovens e adolescentes brasileiros, estes na sua grande maioria vivendo no anonimato.

O caso de Rafael choca pelo fato dele ser uma pessoa conhecida do grande publico e ainda ter sua imagem associada àquele adolescente simpático e de sorriso cativante de seus anos na banda “Polegar”. Mas de fato, não é nada diferente dos outros milhares e milhares de brasileiros que também tiveram suas vidas destruídas pela droga ou pelo álcool.

A mídia também tem uma parcela de culpa nisso tudo, por banalizar durante muito tempo o complexo problema das drogas e retratar especialmente o álcool, o fumo e a maconha como algo divertido e inocente. A justiça brasileira também tem sua culpa por não penalizar usuários como deveria; afinal de contas, como é possível tirar o usuário da equação? Sem usuários não há trafico! A pena imposta aos traficantes, deveria ser bem mais severa; necessitamos com urgência de uma mudança no codigo
penal brasileiro.

Certamente o problema das drogas é multi-fatorial e tem suas raízes nos nossos seríssimos problemas sociais. Sei também que o governo tem apoiado alguns programas, ONG’s e Comunidades Terapêuticas no combate ao uso de drogas. Mas, ainda é pouco. Toda a sociedade deveria ter mais consciência de como esse problema mexe com todos nós e não apenas com os que moram nas periferias.

Talvez nossas igrejas pudessem também ser mais efetivas nessa área, apoiando projetos como o “Desafio Jovem”, recentemente tive a oportunidade de participar de um seminário sobre este tema, promovido em minha cidade (Rio Grande/RS) pelo Conselho de Pastores e ministrado pelo Desafio Jovem de Três Coroas. Precisamos unidos como igreja do Senhor Jesus, promover mais campanhas e eventos no combate à esse mal diabólico que assola o mundo.

Mas, acima de tudo, nós bem sabemos que a verdadeira origem do problema das drogas é espiritual (O ladrão, veio para roubar, matar e destruir...João 10:10) e está ligado à busca interior do homem, que precisa de transcendência diante dos problemas da vida e da busca por um sentido, uma razão de existir. E a solução para isso, não está em projetos, leis, ou medicamentos, mas na pessoa de Jesus Cristo, o único que pode verdadeiramente nos dar uma nova vida, uma nova esperança.

Baseado nisso, ainda há tempo e esperança para os milhares de jovens brasileiros que caminham na escuridão do submundo das drogas. Cabe a nós que cremos, portanto, anunciar à todos que a Luz está bem perto, muito mais perto do que se possa imaginar.

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. (Salmos 127:1)

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

domingo, 18 de outubro de 2009

NASCER DE NOVO !


Disse Jesus :“Quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (João 3.3) e acrescentou: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3.5) e arrematou: “Importa-vos nascer de novo” (João 3.8). Nenhum indivíduo pode entrar no céu sem o novo nascimento.Essa é uma condição indispensável. O que vem a ser, pois, o novo nascimento?

O que é o novo nascimento

O novo nascimento não é algo que fazemos para Deus, mas o que Espírito Santo faz em nós e por nós. Nicodemos foi ao encontro de Jesus, de noite, e perguntou-lhe: “Mestre, sabemos que és vindo da parte de Deus porque ninguém pode fazer os sinais que tu fazes se Deus não for com ele” (João 3:1,2). Nicodemos era um homem rico, culto e religioso. Ele era fariseu e membro do Sinédrio. Tinha conhecimento, poder e influência. Tinha uma vida ilibada e guardava muitos preceitos da lei. Mas, essas coisas não eram suficientes para sua salvação, ele precisava nascer de novo.

Também Nicodemos tinha um relativo conhecimento de Cristo. Ele sabia que Jesus era vindo de Deus, que tinha uma singular capacidade de ensinar e fazer milagres e ainda, ele tinha convicção de que Deus estava do seu lado. Mas essas informações, mesmo sendo verdadeiras, não foram suficientes para dar-lhe a salvação, ele precisava nascer de novo. Não se alcança o novo nascimento através de ritos, cerimônias e práticas religiosas. Ninguém entra no céu por pertencer à uma família cristã ou por freqüentar uma igreja evangélica. Ninguém é salvo porque guarda determinados preceitos religiosos. Não se obtém a vida eterna por ter determinadas informações corretas a respeito de Deus e das Escrituras. Nicodemos era um mestre (João 3.10). Ele era um especialista nas Escrituras, mas não estava salvo. Faltava-lhe o novo nascimento.

O novo nascimento é uma obra do Espírito Santo. Nascer de novo é nascer de cima,do alto, do Espírito. Destaco três aspectos importantes sobre o novo nascimento.

Em primeiro lugar, o novo nascimento é produzido pela Palavra. Isso é o que Jesus quis dizer com nascer da água (João 3.5). A água que nos purifica não é a água do batismo, mas a água da Palavra (Ef. 5.26). A fé vem pelo ouvir a Palavra (Rm 10.17). Somos gerados pela divina semente da Palavra (1Pe 1.23). Quando ouvimos a Palavra, a divina semente germina dentro de nós, produzindo uma nova vida.

Em segundo lugar, o novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é o agente do novo nascimento. Somos salvos pelo lavar regenerador do Espírito Santo (Tt. 3.5). Ele implanta em nós o princípio da nova vida e então, somos gerados de novo. Essa ação do Espírito Santo é invisível, porém perceptível. É como o vento que você não sabe donde vem nem para aonde vai, mas percebe seus efeitos (João 3.8). O Espírito é livre e soberano nessa ação salvadora. Ele é como o vento. Ele sopra aonde quer. A salvação é uma obra exclusiva e soberana de Deus. Ninguém pode determinar onde o vento do Espírito vai soprar e ninguém pode deter o vento quando ele sopra.

Em terceiro lugar, o novo nascimento é produzido do sacrifício vicário de Cristo. Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, Jesus foi levantado na cruz. Assim como os israelitas foram curados da mordedura das serpentes abrasadoras quando olharam para a serpente de bronze, assim também aqueles que, inoculados pelo veneno mortal da antiga serpente, satanás, olham com fé para Jesus são perdoados de seus pecados e recebem o dom da vida eterna (João 3.14-16).
Você já nasceu de novo?
Saiba que esta é uma condição indispensável para entrar no Reino de Deus!

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O ESTADO LAICO AMEAÇADO


Nosso país já adotou o Estado Confessional no período do Brasil-Colônia, de 1500 a 1824, e no Brasil-Império, de 1824 a 1891, quando a Religião Católica era oficial, como é ainda hoje em lugares como na Argentina, ou na Inglaterra onde a religião Anglicana é oficial, e em países Islâmicos, os quais consideram a opção religiosa até para efeitos de cargos no serviço público, ou em Estados onde se vive o Ateísmo como ideologia oficial.

O princípio da Separação Igreja-Estado, vigente em nosso sistema constitucional desde 1891, e mantido na Carta Magna de 1988, que fundamenta o Estado Laico, ou seja, o Estado sem religião oficial, é uma das maiores conquistas da humanidade, eis que este tipo de construção jurídica, que nosso país herdou da visão francesa, “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” , é exatamente o meio termo, entre o Estado Ateu e o Estado Confessional.

No Estado Ateu impõe-se que a religião deve ser negada e perseguida pelos órgãos oficiais, numa visão unicamente materialista da vida, e com proibições para que os cidadãos possam expressar sua fé de forma pública, na perspectiva de que Deus é uma criação da mente humana e deve ser apagada das esferas sociais, sendo as pessoas incentivadas a buscar o relacionamento numa ótica tão somente humanística e existencial.

Já no Estado Confessional há uma espécie de confusão entre os órgãos da administração pública, os poderes executivo, legislativo e judiciário, que são as representações do Estado, e uma determinada religião, sendo esta a religião oficial, pelo que deve ser obrigatoriamente seguida por todos os cidadãos, sendo proibida a opção por qualquer manifestação espiritual que não seja aquela que é professada pelo Governo, para todos os efeitos legais.

Desta forma, o Estado Laico é o que proporciona o equilíbrio do exercício de fé entre os cidadãos, seja porque não persegue ou proíbe qualquer manifestação religiosa, seja porque não adota oficialmente através de seus órgãos representativos qualquer opção espiritual em detrimento das demais, ao contrário, com base na Constituição Federal de 1988 é dever do Estado proteger todas as confissões religiosas, inclusive cidadãos ateus e agnósticos.

Por isso, a conquista deste Estado Laico, em nível constitucional, apesar de todas as suas imperfeições, especialmente na manutenção dos diversos feriados religiosos, (Católicos) e ainda, na tolerância de símbolos místicos em prédios e repartições públicas, é um marco legal que não deve ser flexibilizado de forma alguma, exatamente porque ele é a garantia jurídica da convivência pacífica entre os religiosos brasileiros de todos os matizes de fé.

A Constituição Federal de 1988 cita em seu, artigo 19, “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – Estabelecer cultos religiosos,

subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; [...]”, e sobretudo no artigo 5º - Cláusula Pétrea -, incisos VI, VII e VIII.

A CNBB (Conselho Nacional dos Bispos Brasileiros), diz que só se manifestará sobre o Acordo Jurídico, firmado pelo Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, em novembro de 2008, com o Papa Bento XVI, na Cidade do Vaticano, sede da Igreja Católica Romana, após a ratificação do Congresso Nacional, à quem compete constitucionalmente transformar este “Protocolo de Intenções” em Tratado Internacional vigente em todo o país, concedendo ao Grupo Religioso Católico, privilégios legais.

Este Acordo se aprovado pelo órgão que a Constituição em seu artigo art. 84, inciso VIII, concede poderes específicos para homologá-lo, anulará de forma definitiva o Princípio da Igualdade constitucional das religiões em nosso país, eis que todas as confissões de fé, independente do histórico, quantidade de seguidores, poderio econômico, tamanho do patrimônio etc, são igualadas pelas normas legais, e ameaça de forma objetiva o princípio constitucional da Separação Igreja-Estado, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

Se o Congresso Nacional ratificar este Novo Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, restara tão somente as lideranças religiosas impetrar uma ADI - Ação Declaratória de Inconstitucionalidade do Acordo Jurídico junto ao STF - Supremo Tribunal Federal, o qual é o único órgão que poderá manter o princípio da Separação Constitucional Igreja-Estado, resguardando a Laicidade do Estado brasileiro conquistado na Constituição Republicana de 1891.

Deus abençoe abundantemente todos
Paulo Roldão

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A PERSEGUIÇÃO TRAZ EXPERIÊNCIA


Para a família da Fé!

Estamos travando uma guerra e já sabemos qual será o seu resultado final. Nossa vitória é certa. Não somos aotossuficientes, nem intócaveis. Somos frágeis como todo ser humano, a diferença é que em nós habita o Eterno. Sua Palavra não pode voltar atrás, ser invalidada ou revogada. Estamos seguros porque ela se cumpre. A Palavra de Deus manifesta o caráter dEle, não pode haver falha. O Senhor Jesus disse: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" |(Mateus 24:35).

Por que Deus permite tantas lutas, tribulações, provações e injustiça? Por que vemos injustos saindo livres, e os justos sendo difamados? Deus permite que Seus servos venham passar por tribulações para o bem deles. Ninguém gosta de passar por tribulações. Contudo, é ela que produz perseverança, consistência e firmeza. A perseverança produz experiência; quanto mais atribulados, mais experientes. Nem mesmo toda a Bíblia serve para nos dar experiência. Os jovens têm a beleza exterior, porém são os mais velhos que possuem a beleza interior, ou seja, a experiência que faz a diferença. Na luta pela vida, a experiência é que conta, não a beleza. Deus permite que passemos por tribulações para que venhamos ser perseverantes, o que nos dá condições de mantermos a nossa fé e nos dá a experiência, que, por sua vez, produz a esperança.

Fico muito preocupado quando não há perseguição, tribulação ou dificuldades, pois tendemos à acomodação, típica da natureza humana. Simplesmente ficamos curtindo as conquistas do dia-a-dia. No entanto, as tribulações nos obrigam a lutar, orar, jejuar, vigiar e ficar mais atentos para não perdermos a visão da Fé. Cada um tem sua experiência com sua própria tribulação. Em vez de ficarmos lamentando, choromingando, devemos dar graças a Deus, pois "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus..." (Romanos 8:28).

Como saberemos que Deus existe e é conosco se não passarmos por tribulações? Seu poder tem de se materializar de alguma forma e isso acontece quando Ele nos livra de uma situação crítica. Depois da tempestade vem a bonança, a alegria. " Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã" (Salmos 30:5).

Vamos dar as mãos, unir nossos corações, nossa Fé, formar uma frente dos tribulados. Vamos orar, juntar nossas forças, jejuar mais e buscar as promessas de Deus. Não vamos nos deixar abater, nem ficar abalados. Todas as acusações são apenas para o nosso bem. Vemos a Grandeza de Deus quando somos injustiçados, perseguidos e caluniados pelos nossos acusadores. Somos bem-aventurados por causa disto. Estamos juntos nesta Fé.

O mesmo Deus que livrou Daniel da cova dos leões, livrou Sadaque, Mesaque e abdenego daquela fornalha sete vezes mais quente que o de costume e livrou Davi das mãos de Golias é o Deus que temos crido e levado às pessoas. Quem Crê nEle recebe o livramento.
Quem não crê, fica sozinho, abandonado. Então, nós que confiamos nesse Poder, damos graças a Deus.

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O VERDADEIRO CONFLITO


Como a maioria das pessoas do mundo, durante muitos anos pensei que o conflito entre árabes e israelenses era uma disputa territorial. Eu achava que a questão tinha algo a ver com pessoas perdendo e querendo terras, sentindo-se despejadas, privadas de seus direitos.

Recentemente, comecei a pesquisar sobre o terrorismo, a Arábia Saudita e o islamismo, e consegui reunir evidências espantosas de que tudo aquilo em que eu acreditava no passado não podia estar mais longe da verdade.

O fato é que o conflito entre árabes e israelenses é uma luta entre muçulmanos e judeus. Além disso, ele é só uma pequena fração de um conflito muito mais amplo entre o islã e todas as outras religiões e países que prezam a liberdade religiosa. Trata-se de uma luta que envolve hordas de fanáticos intolerantes e ignorantes que estão determinadas a converter o mundo ao que consideram a única fé verdadeira: o islamismo.

Tive minha primeira suspeita de que o problema era esse quando comecei a ler livros sobre a Arábia Saudita. Você sabia que é crime ter uma Bíblia na Arábia Saudita, e que as pessoas vão para a cadeia por isso?

Você sabia que lá ninguém pode comemorar o Natal ou a Páscoa, e que nenhuma igreja, seja qual for sua denominação, pode ser construída ali (uma sinagoga, então, nem se fala)? Você sabia que é proibida a entrada de judeus na Arábia Saudita e que tudo que é de origem judaica é rejeitado?

Você sabia que ali os que praticam o islamismo segundo a tradição xiita também são considerados criminosos e sofrem perseguição?

Por outro lado, a Arábia Saudita tem usado a riqueza que conseguiu vendendo petróleo aos Estados Unidos para construir luxuosas mesquitas em lugares do mundo onde há pouquíssimos muçulmanos. Foi o que Peter Theroux (que, certamente, não é nenhum amigo de Israel) escreveu em seu livro Sandstorms:

"Na Arábia Saudita, até mesmo os muçulmanos menos praticantes medem questões de poder e influência em termos religiosos – de outro modo, por que motivo o governo gastaria fortunas imensas construindo mesquitas suntuosas em lugares onde quase não existem muçulmanos? Trata-se de uma forma sutil e informal de demarcar território. Em 1984, quando a cidade de Roma decidiu conceder licença para a construção de uma mesquita perto da Santa Sé, a imprensa de Riad publicou artigos sarcásticos, elogiando essa ‘tanazul’ (capitulação ou rendição) por parte de Roma e do Vaticano. Com uma satisfação perversa, eles diziam que a Europa e todo o mundo cristão tinham-se submetido ao poderio islâmico".

Ao contrário dos santuários de quase todas as outras religiões do mundo, onde os visitantes de outra fé são bem recebidos, as cidades muçulmanas de Meca e Medina são proibidas a qualquer um que não pratique o islamismo.

O desejo do mundo islâmico de dominar Jerusalém tem uma única razão: a intolerância dos muçulmanos. Antes de Israel assumir o controle da Cidade Velha, em 1967, ela era fechada aos fiéis judeus.

A explosão da violência no Paquistão, na Indonésia e em partes da África também está sendo mostrada pela imprensa como tendo origem em disputas territoriais. Mas qualquer um que não seja cego vê que, na realidade, o que está acontecendo nesses lugares são confrontos de muçulmanos contra hindus, muçulmanos contra cristãos, muçulmanos contra qualquer um que não seja muçulmano.


De todos os tipos de liberdade que prezamos no Ocidente, nenhuma é mais preciosa que a liberdade de religião. Imigrantes muçulmanos estão usando essa liberdade e os petrodólares sauditas para construir um império islâmico que irá ameaçar a tolerância religiosa no Ocidente. Já podemos ver os resultados com o crescimento do anti-semitismo na Europa, liderado por muçulmanos que atacam judeus, queimam sinagogas e têm as escolas religiosas na mira.

Em Israel, a transferência da parte cristã de Belém para as mãos dos muçulmanos causou a destruição da comunidade cristã e a profanação de um de seus mais sagrados santuários, a Igreja da Natividade, que foi violada por atiradores palestinos, teve suas peças valiosas saqueadas e depois sofreu atos de vandalismo.

Quando o Ocidente pressiona Israel para que permita aos muçulmanos demarcarem mais territórios, ele está recompensando-os por seus crimes contra a humanidade.

A esta altura, os muçulmanos já perderam os padrões de decência e levaram todo o mundo civilizado a abaixar seus níveis, convencendo as assim chamadas pessoas inteligentes e de boa moral a aceitarem verdadeiros absurdos, como os massacres em supermercados, os bombardeios de playgrounds, as explosões de ônibus escolares, os carrinhos de bebê voando pelos ares, as vovós assassinadas e os atentados a bomba nas noites de Seder, considerando-os como uma parte legítima de alguma equação moral onde são sempre os muçulmanos que têm motivos de queixa compreensíveis e aceitáveis.

"Os israelenses assassinaram meu irmão", explicam eles depois de matar um bebê, esquecendo de mencionar que o parente morto pertencia à Fatah, ou à Jihad Islâmica ou ao Hamas. E é assim que a imprensa noticia o fato. O israelense ou colono (o bebê no carrinho) contra o jovem idealista que se juntou a um grupo extremista e está disposto a dar a própria vida por... você escolhe. Serve qualquer palavra que soe bem aos ouvidos sensíveis do Ocidente. Com o sucesso desse tipo de propaganda, atos bárbaros se tornam mais digeríveis com o apoio dos apologistas da imprensa, ajudando o mundo ocidental a mergulhar em sua própria espécie de suicídio moral e se preparar para um tempo não muito distante em que os padrões da Arábia Saudita tornar-se-ão os nossos.


Cada centímetro quadrado de terra que Israel entrega representa uma nova vitória dessa visão muçulmana, dando mais força à sua megalomania. Cada concessão que a nação de Israel é obrigada a fazer, instigada pelo mundo ou por sua própria liderança insensata, fortalece a resolução egoísta dos muçulmanos de expandirem o teatro de suas conquistas e de transformarem o mundo numa prisão odiosa como Riad e Djedá. Nesses lugares, as mulheres são como fantasmas negros, impossibilitadas de trabalhar, dirigir ou sair de casa sem a permissão de seus maridos ou pais; lugares onde a música, os cinemas e os teatros são proscritos e onde adorar a Javé ou Jesus é crime punido com a prisão.

Se Israel deixasse de existir, não haveria paz. Isso apenas aumentaria o apetite dos muçulmanos para abocanhar o próximo país, e mais um, e mais um, até alcançar sua visão de um só deus e um só profeta, isto é: o deus dos muçulmanos, Alá, e seu profeta, Maomé.

Aqueles de vocês que insistem que Israel deve fazer concessões, deveriam colocar as barbas de molho e pensar no dia de amanhã. (algumas informações, foram extraídas de www.NaomiRagen.com - http://www.beth-shalom.com.br - NaomiRagen é escritora Israelense.

Deus abençoe todos abundantemente

Paulo Roldão

domingo, 13 de setembro de 2009

VENCENDO O NOSSO INIMIGO !


"Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida" (Ap 12.10-11).

Essa passagem fala, em princípio, do tempo da Grande Tribulação, e se refere àqueles que saem dela como vencedores. Contudo, nesses versículos também podemos aprender alguns princípios para a vida em nossa época. Todos que crêem em Jesus Cristo se defrontam com o mesmo acusador, e só podemos vencê-lo da maneira como lemos nessa passagem.


Quem é nosso adversário na batalha espiritual?


Em Apocalipse 12.9, o inimigo é descrito da seguinte maneira: "...o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo..." Ele é o acusador, que nos acusa de dia e de noite diante de Deus. Com olhar maligno ele nos observa em tudo que fazemos ou deixamos de fazer e se empenha ao máximo para poder nos acusar constantemente diante de Deus.


A tática de Satanás é a mesma de sempre: primeiro ele faz com que pequemos com facilidade, e depois torna o perdão muito difícil.


A situação de muitos crentes hoje em dia não é nada fácil. No mundo espiritual estão acontecendo muitas coisas, pois Jesus voltará em breve. Por isso também sentimos o aumento das tribulações em nosso espírito. A maldade dos tempos finais aumenta, e esses ventos também chegam às portas dos cristãos. Muitos têm se queixado de depressão, melancolia, estado de irritação e desânimo – outros sentem-se cansados, miseráveis e não têm mais capacidade para nada. As acusações mútuas, assim como as auto-acusações, têm aumentado. Muitos estão prestes a resignar. As tentações de todo tipo quase não podem ser mais superadas. Tudo isso acontece porque o Senhor virá em breve, e a influência demoníaca em nosso mundo tem aumentado.


O caminho da vitória


Justamente diante das crescentes tribulações em nossos dias, é necessário vencer triunfalmente o inimigo no dia-a-dia. Em Apocalipse 12.11 nos é mostrado claramente o caminho triplíce para isso: "Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida".


1. Pelo sangue do Cordeiro


"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro..." Diante do sangue do Cordeiro, o diabo tem de parar. Ali ele está vencido. Ali qualquer acusação perde seu peso.


É muito importante que nos firmemos no perdão que nos foi outorgado, que creiamos firmemente nele e nos gloriemos no sangue de Jesus. O sangue de Jesus Cristo derramado no Calvário é o poder que rasgou e cancelou a nossa nota promissória (Cl 2.14). Uma dívida que foi liquidada por ter sido paga não pode mais ser utilizada como acusação contra nós.


2. Por causa da palavra do testemunho que deram


"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram..." A Bíblia Viva diz: "Eles o derrotaram pelo sangue do Cordeiro e pelo testemunho deles; pois não amaram as suas vidas, mas as entregaram a Ele."


Não apenas é importante confiar no sangue de Jesus e conhecer o seu poder, mas também aplicá-lo no testemunho. Em outras palavras: a vitória sobre o inimigo acontece baseada na morte de Cristo e em nosso testemunho a respeito do valor dessa morte. Precisamos saber que o poder está sempre na Palavra de Deus. No momento em que reivindicamos a Palavra de Deus para nós, o sangue de Jesus torna-se eficaz. É como no caso de uma herança que você recebeu de presente. Para que o inimigo não mais possa reivindicá-la e a herança passe a ser sua ou se torne eficaz para você, é preciso um testamento escrito. Esse documento com a assinatura do testador lhe garante a herança. Nenhuma outra pessoa pode reivindicar ou tirar-lhe esta herança. Todas as acusações ricocheteiam quando confrontadas com a Palavra de Deus. A respeito, um relato interessante:

O porteiro de um hotel lia muito em sua Bíblia, principalmente durante a noite. Quando não a estava usando, ele a carregava sempre no bolso sobre o peito. Um dia ele foi assaltado. O delinqüente atirou nele – mas a bala, que estava destinada ao seu coração, ficou cravada na sua Bíblia. A Bíblia salvou a sua vida!

Quando somos assaltados por tentações ou quando o inimigo nos acusa, fazemos bem em buscar a Palavra de Deus. Davi orou: "Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença, buscarei, pois, Senhor, a tua presença" (Sl 27.8). O Senhor Jesus nos anima a orar com base na Palavra de Deus e a confiar nela: "Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco" (Mc 11.24). É uma honra para Deus se confiamos na Sua Palavra, e da nossa parte trata-se de expressão da nossa fé. Consideremos a Sua Palavra como verdade (Sl 119.142).


3. Por estarem crucificados juntos com Ele


"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida". Para alcançarmos uma vitória real, devemos, sem dúvida, entregar nossa própria vida. Ao seguirmos o Cordeiro de Deus, o amor a nós mesmos é o maior empecilho no trabalho para o Senhor. Muitas brigas, intolerância, acusações e irritação só se manifestam porque ainda amamos tanto a nossa própria vida.

Os crentes mencionados em Apocalipse 12.11, "...mesmo em face da morte, não amaram a própria vida." O caminho após o Cordeiro é um caminho de morte. É o mais difícil, mas também o mais frutífero. A morte de Jesus produziu o maior fruto (comp. Is 53.11-12). Por isso a essência do discipulado é tornar-me semelhante a Jesus em Sua morte (Fp 3.10).
Porém, como pode ser trágico quando filhos de Deus não seguem o caminho após o Cordeiro integralmente. Se seguem a Jesus pela metade, de uma maneira desleixada, isso produz um grande peso tanto para eles como para o meio em que vivem. Através de coisas insignificantes, por ninharias, o velho inimigo consegue prendê-los repetidamente. Por isso o profeta Jonas, que no início não quis seguir o caminho da obediência total, clamou na barriga do grande peixe: "Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia" (Jn 2.8, Ed. Corrigida e Revisada). E o apóstolo Paulo testemunha em sua segunda carta a Timóteo: "Fiel é a palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele" (2 Tm 2.11). Aos cristãos de Roma ele escreveu: "Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis" (Rm 8.13). Por isso somos conclamados: "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria" (Cl 3.5).

Resumindo: A vitória sobre a maldade dos tempos finais, o caminho da vitória, a conquista da vitória na vida espiritual consiste única e exclusivamente em seguir a Jesus de maneira absoluta. E essa caminhada se apóia na obra consumada por Jesus na cruz do Calvário (sangue), em um testemunho fiel (confiança e fé) e na disposição de entregar a própria vida à morte (ser crucificado com Cristo). Faça isso, e você vencerá o diabo e todos os seus ataques traiçoeiros!


Deus abençoe todos abundantemente

Paulo Roldão