quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ENCHE TEU VASO DE AZEITE E VEM !




Então, disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu o rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei (I Sm 16:1).
Primeiro ponto que me chama a atenção é que, Deus chama a atenção de Samuel, o mesmo Samuel que ouviu a voz do Senhor na sua infância e obedeceu; agora estava relutando para cumprir as ordens de Deus. Samuel estava temendo por sua própria vida. Ele estava com medo de Saul matá-lo (16:2). Essa foi a desculpa que ele tentou dar para Deus. Só que o Senhor não está interessado em nossas desculpas; Ele quer que cumpramos a sua ordem. Deus lhe diz: Até quando? Até quando você vai ficar sem fazer a minha vontade? Até quando eu vou ficar esperando você tomar uma decisão? Você não está vendo que eu não estou mais nisso?
Sabemos que as misericórdias de Deus não tem fim (Lm 3:32), mais até quando? As misericórdias triunfam sobre o juízo, porém, o juízo será sem misericórdias (Tg 2:13). Até quando Deus vai ficar esperando você se consertar; abandonar a vida de pecado, e verdadeiramente ser transformado pela Palavra Dele? Aproveita essa oportunidade e faça isso
.
O segundo ponto é que, Deus faz um convite a Samuel. O Senhor está sempre nos convidando, nos chamando a estarmos em sua presença. Deus lhe diz: Enche o teu vaso de azeite e vem! Uma coisa interessante que observamos nesse texto é que, Deus primeiro lhe diz: enche o teu vaso de azeite e vem. Ele não falou enche o teu vaso e vai. Ele diz vem para que eu te encha do meu Espírito e você faça a minha obra.
Quantos estão sendo destruídos porque querem ir primeiro, antes de Deus os enviar; estão mortos espiritualmente, achando que foi Deus que lhes enviou quando na verdade não foi. E isso é fácil de identificar, pois, quando Deus envia os frutos aparecem.
O azeite simboliza o Espírito Santo, depois que o Senhor nos enche (nós somos o vaso) do seu Espírito, é que Ele nos envia para fazermos a sua obra; pois com vaso vazio Ele não conta. A regra é bem clara, primeiro Ele nos enche, depois nos envia.
Está vazio o teu vaso? O Senhor te convida: vem! Encha-se da minha Palavra, que eu te encherei da minha presença, da minha unção, e do meu Espírito.
O terceiro ponto é que, Deus lhe confia uma missão. O Senhor também nos confiou uma missão. E que missão gloriosa a de irmos por todo o mundo e pregarmos o Evangelho de poder (Mc 16:15), pregar Boas Novas, restaurar, proclamar a liberdade aos cativos, a abertura de prisão aos presos, apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus (Is 61:1,2). Dessa missão que Deus nos confiou, depende todo o mundo, pois nós somos a Igreja do Deus Vivo, pois temos a Palavra que liberta de todas as obras do diabo, pois o Senhor nos chamou para desfazermos as obras do diabo (I Jo 3:8).
A missão de Samuel era ungir a Davi, como rei de Israel. Dessa missão dependia todo o povo de Israel, pois Samuel estava ungindo o futuro rei de Israel. Um homem que era segundo o coração de Deus; homem esse que Deus usou poderosamente para abençoar e dar vitória ao Seu povo.
Como é importante ouvir a voz do Senhor e obedecer, devemos a cada dia termos experiências novas com o Senhor, obedecer a sua voz cumprir os seus desígnios, quando Samuel deixou de lado os seus temores, foi e fez a obra, cumpriu a sua missão. É isso que o Senhor espera de nós. “ Que não venhamos somente dizer:” Senhor fala que o teu servo ouve”, mas que venhamos dizer também, "fala que o teu servo obedece".
Há uma grande distância entre o ouvir e o obedecer. Se Samuel tivesse somente ouvido, e não tivesse ido fazer o que Deus lhe ordenou, com certeza ele teria pago um preço muito alto. A obra seria feita por outro, pois ninguém é insubstituível. Mas, ficaria uma lacuna no ministério de Samuel e somente ele perderia. Por isso a cada dia devemos estar atentos ao mover do Espírito, e a voz do Senhor que continua a falar-nos: Enche o teu vaso de azeite e vem ! Pois através das tuas mãos o Senhor quer operar maravilhas.

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

DROGAS CAMINHO DE MORTE




É difícil não se comover com a historia de vida de tantos jovens que assistimos diariamente nos noticiários, jovens que se tornaram vitimas e reféns da droga.
Alguns deles outrora famosos como o ex-Polegar Rafael Ilha. Um menino que chegou à fama ainda adolescente e que tinha tudo para cultivar o estrondoso sucesso a que foi catapultado tão cedo, por muitos anos. Mas, infelizmente escolheu o caminho das drogas, assim como muitos outros jovens e adolescentes brasileiros, estes na sua grande maioria vivendo no anonimato.

O caso de Rafael choca pelo fato dele ser uma pessoa conhecida do grande publico e ainda ter sua imagem associada àquele adolescente simpático e de sorriso cativante de seus anos na banda “Polegar”. Mas de fato, não é nada diferente dos outros milhares e milhares de brasileiros que também tiveram suas vidas destruídas pela droga ou pelo álcool.

A mídia também tem uma parcela de culpa nisso tudo, por banalizar durante muito tempo o complexo problema das drogas e retratar especialmente o álcool, o fumo e a maconha como algo divertido e inocente. A justiça brasileira também tem sua culpa por não penalizar usuários como deveria; afinal de contas, como é possível tirar o usuário da equação? Sem usuários não há trafico! A pena imposta aos traficantes, deveria ser bem mais severa; necessitamos com urgência de uma mudança no codigo
penal brasileiro.

Certamente o problema das drogas é multi-fatorial e tem suas raízes nos nossos seríssimos problemas sociais. Sei também que o governo tem apoiado alguns programas, ONG’s e Comunidades Terapêuticas no combate ao uso de drogas. Mas, ainda é pouco. Toda a sociedade deveria ter mais consciência de como esse problema mexe com todos nós e não apenas com os que moram nas periferias.

Talvez nossas igrejas pudessem também ser mais efetivas nessa área, apoiando projetos como o “Desafio Jovem”, recentemente tive a oportunidade de participar de um seminário sobre este tema, promovido em minha cidade (Rio Grande/RS) pelo Conselho de Pastores e ministrado pelo Desafio Jovem de Três Coroas. Precisamos unidos como igreja do Senhor Jesus, promover mais campanhas e eventos no combate à esse mal diabólico que assola o mundo.

Mas, acima de tudo, nós bem sabemos que a verdadeira origem do problema das drogas é espiritual (O ladrão, veio para roubar, matar e destruir...João 10:10) e está ligado à busca interior do homem, que precisa de transcendência diante dos problemas da vida e da busca por um sentido, uma razão de existir. E a solução para isso, não está em projetos, leis, ou medicamentos, mas na pessoa de Jesus Cristo, o único que pode verdadeiramente nos dar uma nova vida, uma nova esperança.

Baseado nisso, ainda há tempo e esperança para os milhares de jovens brasileiros que caminham na escuridão do submundo das drogas. Cabe a nós que cremos, portanto, anunciar à todos que a Luz está bem perto, muito mais perto do que se possa imaginar.

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. (Salmos 127:1)

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

domingo, 18 de outubro de 2009

NASCER DE NOVO !


Disse Jesus :“Quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (João 3.3) e acrescentou: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (João 3.5) e arrematou: “Importa-vos nascer de novo” (João 3.8). Nenhum indivíduo pode entrar no céu sem o novo nascimento.Essa é uma condição indispensável. O que vem a ser, pois, o novo nascimento?

O que é o novo nascimento

O novo nascimento não é algo que fazemos para Deus, mas o que Espírito Santo faz em nós e por nós. Nicodemos foi ao encontro de Jesus, de noite, e perguntou-lhe: “Mestre, sabemos que és vindo da parte de Deus porque ninguém pode fazer os sinais que tu fazes se Deus não for com ele” (João 3:1,2). Nicodemos era um homem rico, culto e religioso. Ele era fariseu e membro do Sinédrio. Tinha conhecimento, poder e influência. Tinha uma vida ilibada e guardava muitos preceitos da lei. Mas, essas coisas não eram suficientes para sua salvação, ele precisava nascer de novo.

Também Nicodemos tinha um relativo conhecimento de Cristo. Ele sabia que Jesus era vindo de Deus, que tinha uma singular capacidade de ensinar e fazer milagres e ainda, ele tinha convicção de que Deus estava do seu lado. Mas essas informações, mesmo sendo verdadeiras, não foram suficientes para dar-lhe a salvação, ele precisava nascer de novo. Não se alcança o novo nascimento através de ritos, cerimônias e práticas religiosas. Ninguém entra no céu por pertencer à uma família cristã ou por freqüentar uma igreja evangélica. Ninguém é salvo porque guarda determinados preceitos religiosos. Não se obtém a vida eterna por ter determinadas informações corretas a respeito de Deus e das Escrituras. Nicodemos era um mestre (João 3.10). Ele era um especialista nas Escrituras, mas não estava salvo. Faltava-lhe o novo nascimento.

O novo nascimento é uma obra do Espírito Santo. Nascer de novo é nascer de cima,do alto, do Espírito. Destaco três aspectos importantes sobre o novo nascimento.

Em primeiro lugar, o novo nascimento é produzido pela Palavra. Isso é o que Jesus quis dizer com nascer da água (João 3.5). A água que nos purifica não é a água do batismo, mas a água da Palavra (Ef. 5.26). A fé vem pelo ouvir a Palavra (Rm 10.17). Somos gerados pela divina semente da Palavra (1Pe 1.23). Quando ouvimos a Palavra, a divina semente germina dentro de nós, produzindo uma nova vida.

Em segundo lugar, o novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é o agente do novo nascimento. Somos salvos pelo lavar regenerador do Espírito Santo (Tt. 3.5). Ele implanta em nós o princípio da nova vida e então, somos gerados de novo. Essa ação do Espírito Santo é invisível, porém perceptível. É como o vento que você não sabe donde vem nem para aonde vai, mas percebe seus efeitos (João 3.8). O Espírito é livre e soberano nessa ação salvadora. Ele é como o vento. Ele sopra aonde quer. A salvação é uma obra exclusiva e soberana de Deus. Ninguém pode determinar onde o vento do Espírito vai soprar e ninguém pode deter o vento quando ele sopra.

Em terceiro lugar, o novo nascimento é produzido do sacrifício vicário de Cristo. Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, Jesus foi levantado na cruz. Assim como os israelitas foram curados da mordedura das serpentes abrasadoras quando olharam para a serpente de bronze, assim também aqueles que, inoculados pelo veneno mortal da antiga serpente, satanás, olham com fé para Jesus são perdoados de seus pecados e recebem o dom da vida eterna (João 3.14-16).
Você já nasceu de novo?
Saiba que esta é uma condição indispensável para entrar no Reino de Deus!

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O ESTADO LAICO AMEAÇADO


Nosso país já adotou o Estado Confessional no período do Brasil-Colônia, de 1500 a 1824, e no Brasil-Império, de 1824 a 1891, quando a Religião Católica era oficial, como é ainda hoje em lugares como na Argentina, ou na Inglaterra onde a religião Anglicana é oficial, e em países Islâmicos, os quais consideram a opção religiosa até para efeitos de cargos no serviço público, ou em Estados onde se vive o Ateísmo como ideologia oficial.

O princípio da Separação Igreja-Estado, vigente em nosso sistema constitucional desde 1891, e mantido na Carta Magna de 1988, que fundamenta o Estado Laico, ou seja, o Estado sem religião oficial, é uma das maiores conquistas da humanidade, eis que este tipo de construção jurídica, que nosso país herdou da visão francesa, “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” , é exatamente o meio termo, entre o Estado Ateu e o Estado Confessional.

No Estado Ateu impõe-se que a religião deve ser negada e perseguida pelos órgãos oficiais, numa visão unicamente materialista da vida, e com proibições para que os cidadãos possam expressar sua fé de forma pública, na perspectiva de que Deus é uma criação da mente humana e deve ser apagada das esferas sociais, sendo as pessoas incentivadas a buscar o relacionamento numa ótica tão somente humanística e existencial.

Já no Estado Confessional há uma espécie de confusão entre os órgãos da administração pública, os poderes executivo, legislativo e judiciário, que são as representações do Estado, e uma determinada religião, sendo esta a religião oficial, pelo que deve ser obrigatoriamente seguida por todos os cidadãos, sendo proibida a opção por qualquer manifestação espiritual que não seja aquela que é professada pelo Governo, para todos os efeitos legais.

Desta forma, o Estado Laico é o que proporciona o equilíbrio do exercício de fé entre os cidadãos, seja porque não persegue ou proíbe qualquer manifestação religiosa, seja porque não adota oficialmente através de seus órgãos representativos qualquer opção espiritual em detrimento das demais, ao contrário, com base na Constituição Federal de 1988 é dever do Estado proteger todas as confissões religiosas, inclusive cidadãos ateus e agnósticos.

Por isso, a conquista deste Estado Laico, em nível constitucional, apesar de todas as suas imperfeições, especialmente na manutenção dos diversos feriados religiosos, (Católicos) e ainda, na tolerância de símbolos místicos em prédios e repartições públicas, é um marco legal que não deve ser flexibilizado de forma alguma, exatamente porque ele é a garantia jurídica da convivência pacífica entre os religiosos brasileiros de todos os matizes de fé.

A Constituição Federal de 1988 cita em seu, artigo 19, “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – Estabelecer cultos religiosos,

subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; [...]”, e sobretudo no artigo 5º - Cláusula Pétrea -, incisos VI, VII e VIII.

A CNBB (Conselho Nacional dos Bispos Brasileiros), diz que só se manifestará sobre o Acordo Jurídico, firmado pelo Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, em novembro de 2008, com o Papa Bento XVI, na Cidade do Vaticano, sede da Igreja Católica Romana, após a ratificação do Congresso Nacional, à quem compete constitucionalmente transformar este “Protocolo de Intenções” em Tratado Internacional vigente em todo o país, concedendo ao Grupo Religioso Católico, privilégios legais.

Este Acordo se aprovado pelo órgão que a Constituição em seu artigo art. 84, inciso VIII, concede poderes específicos para homologá-lo, anulará de forma definitiva o Princípio da Igualdade constitucional das religiões em nosso país, eis que todas as confissões de fé, independente do histórico, quantidade de seguidores, poderio econômico, tamanho do patrimônio etc, são igualadas pelas normas legais, e ameaça de forma objetiva o princípio constitucional da Separação Igreja-Estado, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

Se o Congresso Nacional ratificar este Novo Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, restara tão somente as lideranças religiosas impetrar uma ADI - Ação Declaratória de Inconstitucionalidade do Acordo Jurídico junto ao STF - Supremo Tribunal Federal, o qual é o único órgão que poderá manter o princípio da Separação Constitucional Igreja-Estado, resguardando a Laicidade do Estado brasileiro conquistado na Constituição Republicana de 1891.

Deus abençoe abundantemente todos
Paulo Roldão

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A PERSEGUIÇÃO TRAZ EXPERIÊNCIA


Para a família da Fé!

Estamos travando uma guerra e já sabemos qual será o seu resultado final. Nossa vitória é certa. Não somos aotossuficientes, nem intócaveis. Somos frágeis como todo ser humano, a diferença é que em nós habita o Eterno. Sua Palavra não pode voltar atrás, ser invalidada ou revogada. Estamos seguros porque ela se cumpre. A Palavra de Deus manifesta o caráter dEle, não pode haver falha. O Senhor Jesus disse: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" |(Mateus 24:35).

Por que Deus permite tantas lutas, tribulações, provações e injustiça? Por que vemos injustos saindo livres, e os justos sendo difamados? Deus permite que Seus servos venham passar por tribulações para o bem deles. Ninguém gosta de passar por tribulações. Contudo, é ela que produz perseverança, consistência e firmeza. A perseverança produz experiência; quanto mais atribulados, mais experientes. Nem mesmo toda a Bíblia serve para nos dar experiência. Os jovens têm a beleza exterior, porém são os mais velhos que possuem a beleza interior, ou seja, a experiência que faz a diferença. Na luta pela vida, a experiência é que conta, não a beleza. Deus permite que passemos por tribulações para que venhamos ser perseverantes, o que nos dá condições de mantermos a nossa fé e nos dá a experiência, que, por sua vez, produz a esperança.

Fico muito preocupado quando não há perseguição, tribulação ou dificuldades, pois tendemos à acomodação, típica da natureza humana. Simplesmente ficamos curtindo as conquistas do dia-a-dia. No entanto, as tribulações nos obrigam a lutar, orar, jejuar, vigiar e ficar mais atentos para não perdermos a visão da Fé. Cada um tem sua experiência com sua própria tribulação. Em vez de ficarmos lamentando, choromingando, devemos dar graças a Deus, pois "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus..." (Romanos 8:28).

Como saberemos que Deus existe e é conosco se não passarmos por tribulações? Seu poder tem de se materializar de alguma forma e isso acontece quando Ele nos livra de uma situação crítica. Depois da tempestade vem a bonança, a alegria. " Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã" (Salmos 30:5).

Vamos dar as mãos, unir nossos corações, nossa Fé, formar uma frente dos tribulados. Vamos orar, juntar nossas forças, jejuar mais e buscar as promessas de Deus. Não vamos nos deixar abater, nem ficar abalados. Todas as acusações são apenas para o nosso bem. Vemos a Grandeza de Deus quando somos injustiçados, perseguidos e caluniados pelos nossos acusadores. Somos bem-aventurados por causa disto. Estamos juntos nesta Fé.

O mesmo Deus que livrou Daniel da cova dos leões, livrou Sadaque, Mesaque e abdenego daquela fornalha sete vezes mais quente que o de costume e livrou Davi das mãos de Golias é o Deus que temos crido e levado às pessoas. Quem Crê nEle recebe o livramento.
Quem não crê, fica sozinho, abandonado. Então, nós que confiamos nesse Poder, damos graças a Deus.

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O VERDADEIRO CONFLITO


Como a maioria das pessoas do mundo, durante muitos anos pensei que o conflito entre árabes e israelenses era uma disputa territorial. Eu achava que a questão tinha algo a ver com pessoas perdendo e querendo terras, sentindo-se despejadas, privadas de seus direitos.

Recentemente, comecei a pesquisar sobre o terrorismo, a Arábia Saudita e o islamismo, e consegui reunir evidências espantosas de que tudo aquilo em que eu acreditava no passado não podia estar mais longe da verdade.

O fato é que o conflito entre árabes e israelenses é uma luta entre muçulmanos e judeus. Além disso, ele é só uma pequena fração de um conflito muito mais amplo entre o islã e todas as outras religiões e países que prezam a liberdade religiosa. Trata-se de uma luta que envolve hordas de fanáticos intolerantes e ignorantes que estão determinadas a converter o mundo ao que consideram a única fé verdadeira: o islamismo.

Tive minha primeira suspeita de que o problema era esse quando comecei a ler livros sobre a Arábia Saudita. Você sabia que é crime ter uma Bíblia na Arábia Saudita, e que as pessoas vão para a cadeia por isso?

Você sabia que lá ninguém pode comemorar o Natal ou a Páscoa, e que nenhuma igreja, seja qual for sua denominação, pode ser construída ali (uma sinagoga, então, nem se fala)? Você sabia que é proibida a entrada de judeus na Arábia Saudita e que tudo que é de origem judaica é rejeitado?

Você sabia que ali os que praticam o islamismo segundo a tradição xiita também são considerados criminosos e sofrem perseguição?

Por outro lado, a Arábia Saudita tem usado a riqueza que conseguiu vendendo petróleo aos Estados Unidos para construir luxuosas mesquitas em lugares do mundo onde há pouquíssimos muçulmanos. Foi o que Peter Theroux (que, certamente, não é nenhum amigo de Israel) escreveu em seu livro Sandstorms:

"Na Arábia Saudita, até mesmo os muçulmanos menos praticantes medem questões de poder e influência em termos religiosos – de outro modo, por que motivo o governo gastaria fortunas imensas construindo mesquitas suntuosas em lugares onde quase não existem muçulmanos? Trata-se de uma forma sutil e informal de demarcar território. Em 1984, quando a cidade de Roma decidiu conceder licença para a construção de uma mesquita perto da Santa Sé, a imprensa de Riad publicou artigos sarcásticos, elogiando essa ‘tanazul’ (capitulação ou rendição) por parte de Roma e do Vaticano. Com uma satisfação perversa, eles diziam que a Europa e todo o mundo cristão tinham-se submetido ao poderio islâmico".

Ao contrário dos santuários de quase todas as outras religiões do mundo, onde os visitantes de outra fé são bem recebidos, as cidades muçulmanas de Meca e Medina são proibidas a qualquer um que não pratique o islamismo.

O desejo do mundo islâmico de dominar Jerusalém tem uma única razão: a intolerância dos muçulmanos. Antes de Israel assumir o controle da Cidade Velha, em 1967, ela era fechada aos fiéis judeus.

A explosão da violência no Paquistão, na Indonésia e em partes da África também está sendo mostrada pela imprensa como tendo origem em disputas territoriais. Mas qualquer um que não seja cego vê que, na realidade, o que está acontecendo nesses lugares são confrontos de muçulmanos contra hindus, muçulmanos contra cristãos, muçulmanos contra qualquer um que não seja muçulmano.


De todos os tipos de liberdade que prezamos no Ocidente, nenhuma é mais preciosa que a liberdade de religião. Imigrantes muçulmanos estão usando essa liberdade e os petrodólares sauditas para construir um império islâmico que irá ameaçar a tolerância religiosa no Ocidente. Já podemos ver os resultados com o crescimento do anti-semitismo na Europa, liderado por muçulmanos que atacam judeus, queimam sinagogas e têm as escolas religiosas na mira.

Em Israel, a transferência da parte cristã de Belém para as mãos dos muçulmanos causou a destruição da comunidade cristã e a profanação de um de seus mais sagrados santuários, a Igreja da Natividade, que foi violada por atiradores palestinos, teve suas peças valiosas saqueadas e depois sofreu atos de vandalismo.

Quando o Ocidente pressiona Israel para que permita aos muçulmanos demarcarem mais territórios, ele está recompensando-os por seus crimes contra a humanidade.

A esta altura, os muçulmanos já perderam os padrões de decência e levaram todo o mundo civilizado a abaixar seus níveis, convencendo as assim chamadas pessoas inteligentes e de boa moral a aceitarem verdadeiros absurdos, como os massacres em supermercados, os bombardeios de playgrounds, as explosões de ônibus escolares, os carrinhos de bebê voando pelos ares, as vovós assassinadas e os atentados a bomba nas noites de Seder, considerando-os como uma parte legítima de alguma equação moral onde são sempre os muçulmanos que têm motivos de queixa compreensíveis e aceitáveis.

"Os israelenses assassinaram meu irmão", explicam eles depois de matar um bebê, esquecendo de mencionar que o parente morto pertencia à Fatah, ou à Jihad Islâmica ou ao Hamas. E é assim que a imprensa noticia o fato. O israelense ou colono (o bebê no carrinho) contra o jovem idealista que se juntou a um grupo extremista e está disposto a dar a própria vida por... você escolhe. Serve qualquer palavra que soe bem aos ouvidos sensíveis do Ocidente. Com o sucesso desse tipo de propaganda, atos bárbaros se tornam mais digeríveis com o apoio dos apologistas da imprensa, ajudando o mundo ocidental a mergulhar em sua própria espécie de suicídio moral e se preparar para um tempo não muito distante em que os padrões da Arábia Saudita tornar-se-ão os nossos.


Cada centímetro quadrado de terra que Israel entrega representa uma nova vitória dessa visão muçulmana, dando mais força à sua megalomania. Cada concessão que a nação de Israel é obrigada a fazer, instigada pelo mundo ou por sua própria liderança insensata, fortalece a resolução egoísta dos muçulmanos de expandirem o teatro de suas conquistas e de transformarem o mundo numa prisão odiosa como Riad e Djedá. Nesses lugares, as mulheres são como fantasmas negros, impossibilitadas de trabalhar, dirigir ou sair de casa sem a permissão de seus maridos ou pais; lugares onde a música, os cinemas e os teatros são proscritos e onde adorar a Javé ou Jesus é crime punido com a prisão.

Se Israel deixasse de existir, não haveria paz. Isso apenas aumentaria o apetite dos muçulmanos para abocanhar o próximo país, e mais um, e mais um, até alcançar sua visão de um só deus e um só profeta, isto é: o deus dos muçulmanos, Alá, e seu profeta, Maomé.

Aqueles de vocês que insistem que Israel deve fazer concessões, deveriam colocar as barbas de molho e pensar no dia de amanhã. (algumas informações, foram extraídas de www.NaomiRagen.com - http://www.beth-shalom.com.br - NaomiRagen é escritora Israelense.

Deus abençoe todos abundantemente

Paulo Roldão

domingo, 13 de setembro de 2009

VENCENDO O NOSSO INIMIGO !


"Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida" (Ap 12.10-11).

Essa passagem fala, em princípio, do tempo da Grande Tribulação, e se refere àqueles que saem dela como vencedores. Contudo, nesses versículos também podemos aprender alguns princípios para a vida em nossa época. Todos que crêem em Jesus Cristo se defrontam com o mesmo acusador, e só podemos vencê-lo da maneira como lemos nessa passagem.


Quem é nosso adversário na batalha espiritual?


Em Apocalipse 12.9, o inimigo é descrito da seguinte maneira: "...o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo..." Ele é o acusador, que nos acusa de dia e de noite diante de Deus. Com olhar maligno ele nos observa em tudo que fazemos ou deixamos de fazer e se empenha ao máximo para poder nos acusar constantemente diante de Deus.


A tática de Satanás é a mesma de sempre: primeiro ele faz com que pequemos com facilidade, e depois torna o perdão muito difícil.


A situação de muitos crentes hoje em dia não é nada fácil. No mundo espiritual estão acontecendo muitas coisas, pois Jesus voltará em breve. Por isso também sentimos o aumento das tribulações em nosso espírito. A maldade dos tempos finais aumenta, e esses ventos também chegam às portas dos cristãos. Muitos têm se queixado de depressão, melancolia, estado de irritação e desânimo – outros sentem-se cansados, miseráveis e não têm mais capacidade para nada. As acusações mútuas, assim como as auto-acusações, têm aumentado. Muitos estão prestes a resignar. As tentações de todo tipo quase não podem ser mais superadas. Tudo isso acontece porque o Senhor virá em breve, e a influência demoníaca em nosso mundo tem aumentado.


O caminho da vitória


Justamente diante das crescentes tribulações em nossos dias, é necessário vencer triunfalmente o inimigo no dia-a-dia. Em Apocalipse 12.11 nos é mostrado claramente o caminho triplíce para isso: "Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida".


1. Pelo sangue do Cordeiro


"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro..." Diante do sangue do Cordeiro, o diabo tem de parar. Ali ele está vencido. Ali qualquer acusação perde seu peso.


É muito importante que nos firmemos no perdão que nos foi outorgado, que creiamos firmemente nele e nos gloriemos no sangue de Jesus. O sangue de Jesus Cristo derramado no Calvário é o poder que rasgou e cancelou a nossa nota promissória (Cl 2.14). Uma dívida que foi liquidada por ter sido paga não pode mais ser utilizada como acusação contra nós.


2. Por causa da palavra do testemunho que deram


"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram..." A Bíblia Viva diz: "Eles o derrotaram pelo sangue do Cordeiro e pelo testemunho deles; pois não amaram as suas vidas, mas as entregaram a Ele."


Não apenas é importante confiar no sangue de Jesus e conhecer o seu poder, mas também aplicá-lo no testemunho. Em outras palavras: a vitória sobre o inimigo acontece baseada na morte de Cristo e em nosso testemunho a respeito do valor dessa morte. Precisamos saber que o poder está sempre na Palavra de Deus. No momento em que reivindicamos a Palavra de Deus para nós, o sangue de Jesus torna-se eficaz. É como no caso de uma herança que você recebeu de presente. Para que o inimigo não mais possa reivindicá-la e a herança passe a ser sua ou se torne eficaz para você, é preciso um testamento escrito. Esse documento com a assinatura do testador lhe garante a herança. Nenhuma outra pessoa pode reivindicar ou tirar-lhe esta herança. Todas as acusações ricocheteiam quando confrontadas com a Palavra de Deus. A respeito, um relato interessante:

O porteiro de um hotel lia muito em sua Bíblia, principalmente durante a noite. Quando não a estava usando, ele a carregava sempre no bolso sobre o peito. Um dia ele foi assaltado. O delinqüente atirou nele – mas a bala, que estava destinada ao seu coração, ficou cravada na sua Bíblia. A Bíblia salvou a sua vida!

Quando somos assaltados por tentações ou quando o inimigo nos acusa, fazemos bem em buscar a Palavra de Deus. Davi orou: "Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença, buscarei, pois, Senhor, a tua presença" (Sl 27.8). O Senhor Jesus nos anima a orar com base na Palavra de Deus e a confiar nela: "Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco" (Mc 11.24). É uma honra para Deus se confiamos na Sua Palavra, e da nossa parte trata-se de expressão da nossa fé. Consideremos a Sua Palavra como verdade (Sl 119.142).


3. Por estarem crucificados juntos com Ele


"Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida". Para alcançarmos uma vitória real, devemos, sem dúvida, entregar nossa própria vida. Ao seguirmos o Cordeiro de Deus, o amor a nós mesmos é o maior empecilho no trabalho para o Senhor. Muitas brigas, intolerância, acusações e irritação só se manifestam porque ainda amamos tanto a nossa própria vida.

Os crentes mencionados em Apocalipse 12.11, "...mesmo em face da morte, não amaram a própria vida." O caminho após o Cordeiro é um caminho de morte. É o mais difícil, mas também o mais frutífero. A morte de Jesus produziu o maior fruto (comp. Is 53.11-12). Por isso a essência do discipulado é tornar-me semelhante a Jesus em Sua morte (Fp 3.10).
Porém, como pode ser trágico quando filhos de Deus não seguem o caminho após o Cordeiro integralmente. Se seguem a Jesus pela metade, de uma maneira desleixada, isso produz um grande peso tanto para eles como para o meio em que vivem. Através de coisas insignificantes, por ninharias, o velho inimigo consegue prendê-los repetidamente. Por isso o profeta Jonas, que no início não quis seguir o caminho da obediência total, clamou na barriga do grande peixe: "Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia" (Jn 2.8, Ed. Corrigida e Revisada). E o apóstolo Paulo testemunha em sua segunda carta a Timóteo: "Fiel é a palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele" (2 Tm 2.11). Aos cristãos de Roma ele escreveu: "Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis" (Rm 8.13). Por isso somos conclamados: "Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria" (Cl 3.5).

Resumindo: A vitória sobre a maldade dos tempos finais, o caminho da vitória, a conquista da vitória na vida espiritual consiste única e exclusivamente em seguir a Jesus de maneira absoluta. E essa caminhada se apóia na obra consumada por Jesus na cruz do Calvário (sangue), em um testemunho fiel (confiança e fé) e na disposição de entregar a própria vida à morte (ser crucificado com Cristo). Faça isso, e você vencerá o diabo e todos os seus ataques traiçoeiros!


Deus abençoe todos abundantemente

Paulo Roldão

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

COMO CHEGAR AO CÉU


Muitas pessoas evitam pensar sobre a eternidade. Isso ocorre até com as que refletem a respeito da morte. A eternidade é um assunto que costuma ser colocado de lado. Quando criança, a atriz americana Drew Barymoore representou um dos papéis principais no filme "E.T. – O Extra-Terrestre". Hoje ela está com quase trinta anos e afirmou há algum tempo: "Se eu morrer antes do meu gato, dêem-lhe minhas cinzas para comer. Assim, pelo menos vou continuar vivendo através dele". A ingenuidade e ignorância a respeito da morte realmente são assustadoras! No tempo de Jesus muitas pessoas vinham a Ele, e quase sempre suas preocupações eram de caráter terreno:

Dez leprosos queriam ser curados (Lc 17.13).

Cegos queriam voltar a enxergar (Mt 9.27).

Alguém precisava de ajuda numa questão de herança (Lc 12.13-14).

Os fariseus vieram perguntar se deviam ou não pagar impostos ao imperador (Mt 22.17). Poucas pessoas foram falar com Jesus para saber como ir para o céu. Um jovem rico procurou-O perguntando: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Lc 18.18). Jesus disse o que ele deveria fazer: vender tudo o que tinha e segui-lO. Como o jovem era muito rico, não atendeu o conselho de Jesus e perdeu a chance de entrar no céu. Também havia pessoas que nem estavam à procura do céu mas, ao terem um encontro com Jesus, aprenderam acerca da vida eterna, e imediatamente aproveitaram a oportunidade. Zaqueu ansiava apenas ver a Jesus, mas obteve muito mais do que esperava. No final da visita do Senhor à sua casa, Zaqueu encontrou o caminho para o céu. Jesus afirmou: "Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão" (Lc 19.9).

Como alcançamos o céu?

Depois do que vimos, podemos afirmar:

Alcança-se o reino do céu num dia determinado. É bom saber disso, pois você, prezado leitor, também pode receber hoje a vida eterna junto a Deus.

– Ganhar o céu não tem relação alguma com qualquer mérito pessoal.
– O reino dos céus pode ser alcançado sem preparo prévio.

O que realmente nos leva para o céu? Para responder essa pergunta de maneira clara e precisa, Jesus nos contou uma parábola. No Evangelho de Lucas (14.16), Ele fala de um homem [simbolizando Deus] que preparou uma grande festa [simbolizando o céu] e mandou convidar muitas pessoas. As desculpas foram frustrantes: "todos... começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo... Outro disse: Comprei cinco juntas de bois... E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir". Jesus encerrou a parábola com a sentença do anfitrião: "Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia" (Lc 14.24). Esse exemplo mostra que é possível ganhar o céu ou perdê-lo. O que decide a questão é aceitar ou rejeitar o convite. Poderia existir uma maneira mais fácil? Certamente não! Muitas pessoas não ficarão fora do céu por não terem conhecido o caminho que leva até lá, mas por terem rejeitado o convite que Deus lhes fez. Não devemos seguir o que fizeram os três convidados da parábola, que deram desculpas para não comparecer à festa! Ela deixou de ser realizada por causa disso? É claro que não! Depois de ouvir as recusas de seus convidados de honra, o dono da casa mandou convites para todos. Dessa vez os convites não foram sofisticados. Os novos convidados ouviram uma convocação singela: "Venham!" Todos que aceitaram o convite tiveram lugar garantido na festa. E o que aconteceu? Os convidados apareceram? Sim, as pessoas vieram em massa! Após algum tempo, o dono da casa ficou sabendo que ainda havia lugares vazios. Então ele disse a seu servo: "Saia novamente! Continue a convidar! Vamos comparar essa parábola à nossa vida, pois ela tem muitos paralelos com a situação em que vivemos. Ainda há lugares vazios no céu, e Deus diz a você:

"Venha, e tome o seu lugar no céu! Seja sábio. Faça sua reserva para a eternidade. Faça-a ainda hoje! O céu é de uma beleza inconcebível. Por isso, o Senhor Jesus compara-o com uma festa. A Primeira Carta aos Coríntios (2.9) diz: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam". Não há nada, absolutamente nada nesta terra, que possa ser comparado ao céu, tamanha é sua beleza! De maneira alguma devemos perder a chance de ir para o céu, pois ele é precioso demais! Alguém nos abriu a porta: foi Jesus, o Filho de Deus! É graças a Ele que temos acesso à eternidade. Agora a decisão é nossa. Só quem for ignorante como os homens da parábola deixará de aceitar o convite. A salvação acontece através do Senhor Jesus. Em Atos 2.21 lemos algo muito importante: "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Essa é a verdade suprema do Novo Testamento. Quando estava na prisão em Filipos, Paulo resumiu o essencial nas poucas palavras que falou ao carcereiro: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa" (At 16.31). Essa mensagem é curta mas tem poder decisivo e transformador para quem a aceita. Naquela mesma noite o carcereiro se converteu. Do que Jesus nos salva? Precisamos saber que Jesus nos salva do caminho que acaba na perdição eterna, no inferno. A Bíblia diz que os homens viverão eternamente – ou no céu, ou no inferno. Um desses lugares é maravilhoso, o outro é horrível. Não existe um terceiro lugar. Após a morte, ninguém mais dirá que tudo acabou quando fechou seus olhos aqui na terra. Nosso destino eterno é decidido pela nossa atitude diante de Jesus. A nossa eternidade depende de uma só pessoa, Jesus Cristo – e do nosso relacionamento com Ele!

Inferno de verdade

Existe na Polônia para visitação pública o campo de concentração de Auschwitz, que foi palco das piores atrocidades durante o Terceiro Reich. Entre 1942 e 1944 mais de 1,6 milhões de pessoas, na maioria judeus, foram assassinadas e incineradas nas suas câmaras de gás. A literatura fala do "Inferno de Auschwitz". Fiquei pensando sobre essa expressão. Auschwitz foi um horror inconcebível. Mas será que ali já era o inferno? Hoje os visitantes encontram as câmara de gás vazias, agora fora de uso, pois felizmente o terror de Auschwitz acabou em 1944. As câmaras de gás de Auschwitz tinham caráter temporário. O inferno da Bíblia é eterno. No hall de entrada do museu de Auschwitz um desenho mostrando uma cruz, chama a atenção. Com um prego, um dos prisioneiros havia riscado na parede sua mensagem de esperança no Jesus crucificado. Esse artista anônimo também morreu na câmara de gás, mas ele conhecia o Salvador Jesus. O lugar onde ele morreu era horrível, mas o céu estava aberto esperando-o. Quando alguém tiver chegado ao inferno, a respeito do qual o Senhor Jesus adverte tão insistentemente no Novo Testamento (Mt 7.13; Mt 5.29-30; Mt 18.8), não haverá chance de escapar. Como o inferno é eterno – ao contrário de Auschwitz – nunca teremos a possibilidade de visitá-lo como se visita um lugar turístico, entrando e saindo quando quisermos.

O inferno é para sempre. Mas o céu também é eterno. É para esse lugar que Deus quer nos levar. Por isso, aceite o convite. Invoque o nome do Senhor e faça ainda hoje sua reserva no céu! Depois de um culto, uma agitada senhora me questionou: "Será que é mesmo possível fazer reserva no céu? Isso parece uma agência de turismo!" Eu concordei: "Quem não faz reserva não chega lá. Se a senhora quiser ir ao Havaí, também vai precisar de uma passagem". Ela retrucou: "Mas é preciso pagar a passagem, não é?" – "Sim, é claro! A passagem para o céu também é paga, com a diferença de que nenhum de nós tem condições de arcar com seu preço. Ele é alto demais. Nosso pecado impede que cheguemos ao céu. Deus não admite pecado no céu. Quem quiser passar a eternidade com Deus precisa ser liberto do seu pecado enquanto vive aqui na terra. Essa libertação só pode acontecer através de alguém sem pecado – e essa pessoa é Jesus Cristo. Ele é o único que pode pagar o preço. E Ele o pagou com Seu sangue, através da sua morte na cruz". Agora, você deve estar se perguntando: O que devo fazer para entrar no céu? Deus estende o convite de salvação a todos. Muitas passagens da Bíblia nos convidam com insistência a obedecer ao chamado de Deus: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita" (Lc 13.24).

– "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 4.17).

– "Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado" (1 Tm 6.12).

– "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa" (At 16.31).

Esses são convites insistentes. Os textos bíblicos são sérios e determinados. Agimos com coerência quando respondemos ao convite de ir para o céu com uma oração mais ou menos como esta:

Senhor Jesus, hoje eu li que só posso chegar ao céu através de Ti. Quero estar contigo no céu. Por isso, salva-me do inferno, que eu mereço por causa de todos os pecados que cometi. Sei que me amas, que morreste na cruz por mim e pagaste pelos meus pecados. Tu conheces todos os meus pecados – desde a minha infância. Conheces todos os que lembro e os que já esqueci. Sabes o que move o meu coração. Sou como um livro aberto diante de Ti. Assim como sou, não posso entrar no céu. Peço-te: perdoa meus pecados. Do fundo do meu coração, lamento por tudo de errado que fiz na vida. Entra em meu coração, restaura minha vida e renova-me completamente. Dá-me forças para deixar tudo o que não é certo e transforma meu modo de viver. Ajuda-me a entender a Tua Palavra, a Bíblia. Faze-me compreender o que queres me falar e dá-me um coração obediente para que eu faça o que Te agrada. De agora em diante, serás o meu SENHOR. Quero Te seguir. Mostra-me o que devo fazer em todas as áreas da minha vida. Agradeço por ouvires e atenderes minha oração. Agradeço por ser Teu filho e pela certeza de um dia estar contigo no céu.
Amém.

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

REDE ESGOTO E OS EVANGÉLICOS:


Os ataques da TV Globo ( Rede Esgoto ) à Igreja Universal. Exibida no último dia 11 de agosto no “Jornal Nacional” foi simplesmente "nojenta". A matéria exibida estava mais para Projac (centro de produção da Globo) do que para a vida real.

Não é segredo que os evangélicos já foram considerados a escória da sociedade. Os mais novos podem não lembrar, mas evangélico era sinônimo de idiota, imbecil, zé povinho e sem cultura.

Assumir a fé em Cristo era a certeza de ser criticado. O tempo passou e as coisas mudaram. Hoje, os evangélicos estão no governo, nas faculdades, nos consultórios e na mídia.

Os evangélicos, de escória, passaram para aceitáveis, isto é, aceitáveis desde que seus pensamentos, ideologias e interesses não confrontem os de outrem.

Os evangélicos cresceram e respondem por boa parte do mercado consumidor. Números recentes apontam um total de, no mínimo, 40 milhões de evangélicos; creio que é muito mais. Contudo, podemos ter 50 milhões de evangélicos, mas nunca teremos 5 milhões de irmãos.

Casos que geraram polêmica, como o desabamento de um telhado da Igreja Renascer; o missionário David Miranda, da Igreja Pentecostal Deus é Amor, acusado de evasão de divisas e lavagem de dinheiro; o pastor Silas Malafaia, acusado de homofobia e discriminação por várias entidades, o Bispo Edir Macedo, acusado em vários processos, por mais de 30 anos, é bom lembrar que todos estes inquéritos foram arquivados por falta de provas e ninguém foi condenado.

O que me causou realmente repúdio, e agora é para os que se dizem "irmãos", é a inércia da nossa classe, os evangélicos. Vejo as pessoas falando mal de líderes, igrejas, costumes, doutrinas, etc. Onde estão os irmãos na hora da acusação?

Onde estão os que juraram amor à obra? Você pode não ter simpatia por mim, ou pelo pastor Silas Malafaia, bispo Edir Macedo, apóstolo Estevam, bispa Sônia Hernandes e o missionário David Miranda. Porém, você não pode acreditar em tudo o que vê ou lê.

É preciso apurar todos os fatos. A briga entre Globo e Record é de todos nós? Sim, pois respinga em todos os evangélicos.

Todas as igrejas tem a prática do dízimo, pedem ofertas, possuem cultos de libertação e cura. Quer me fazer acreditar que em sua igreja ninguém nunca saiu falando mal dela e de suas práticas? Não defendo a Record como empresa, mas a IURD como igreja. Como defendi os nomes e casos que citei acima. Se estivessem errados, eu seria o primeiro a falar. Não estavam.

É véspera de ano eleitoral, a Record chegou a cravar 10 pontos na segunda colocada, no último domingo 23 de agosto cravou 30 pontos, enquanto a globo no mesmo horário atingia apenas 5 pontos no IBOP, cresce acima da média e, convenhamos, isso não agrada ninguém.

Tem que existir mais união entre os evangélicos.

"Toda vez que um evangélico é indiciado, respinga em nós. Chega"
Acabou a farra! Se você tem algum veículo de comunicação (site, blog, twitter, etc.), use-o neste momento.

Defenda sua fé!
Podemos divergir em vários assuntos doutrinários, mas o que une os evangélicos como um todo é muito maior: Jesus Cristo.

Assim como a Rede Record, faço a seguinte pergunta: Como a Rede Globo ou melhor,a Rede Esgoto, teve acesso ao processo que corre em segredo de justiça?

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

SEGREDOS COM DEUS


O registro na Bíblia é claro: Israel (Jacó) amava mais a José do que aos outros dez filhos, pois era o filho de sua velhice.

Jacó tinha 90 anos quando nasceu José.Jacó era um homem riquíssimo, pois havia prosperado muito após trabalhar vários anos para Labão.

José conviveu com essa rotina e, com certeza, aprendeu a administrar os recursos que Deus havia dado a seu pai. Por ser o filho caçula e, automaticamente, o centro das atenções, José despertava um grande mal estar no convívio com os irmãos gerando muito ciúme. A história tem o seu registro em Gênesis capítulo 37:4.

José carregava dentro de si um tesouro secreto que foi descortinando aos poucos. Quando ainda adolescente recebeu de Deus o dom da revelação de sonhos proféticos.

Quando José contou sobre um sonho que teve, em que sua família se prostrava diante dele, a ira tomou conta do coração de seus irmãos e na primeira oportunidade o venderam como escravo para o Egito, escondido de seu pai, com a desculpa de que um animal feroz o havia comido.

O sonho mais tarde veio a se cumprir quando José assumiu a segunda posição do reinado de todo o Egito.

Existem alguns propósitos que Deus põe no coração do homem para que ele trabalhe em cima daquela promessa. Revelar tudo que Deus põe em nosso coração a outras pessoas não é sábio.

Alguns projetos podem gerar inveja, ódio, frustração e outros sentimentos malignos naqueles que não estão na mesma fé e na mesma visão. O livro de Provérbios 14:30 diz que a inveja é a podridão dos ossos.

Quando se tem o Senhor como cúmplice, as promessas se concretizam e os sonhos passam a ser uma realidade na vida do cristão.

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

CHAMADO OU ESCOLHIDO ?


Por que muitos são chamados, mas poucos os escolhidos (Mat.22:14 )

A qual universo você pertence ?

É normal ouvirmos comentários de que existem muitas pessoas perdidas neste mundo enquanto são poucas aquelas que são fiéis a Deus.

A qual grupo você pertence? Dos que se perdem ou dos poucos que serão salvos?

Daqueles muitos que vivem a errar, pecar e agradar a si mesmos e que vivem a se perder, ou dos poucos que são exemplo de honestidade, fidelidade, temor e procuram agradar a Deus?

É imprescindível a necessidade da pessoa entregar sua vida a Deus, buscando-O constantemente e colocando a salvação de sua alma em primeiro plano.

Se o seu desejo é ter a vida transformada, ainda há tempo para você. Deus está de braços abertos, quer te abençoar, te salvar, quer que sejas mais que um chamado,
Ele quer te fazer um escolhido. Amém

Que Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

terça-feira, 11 de agosto de 2009

EXPLORAÇÃO SEXUAL "OFICIALIZADA"



Recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) inocentou dois réus acusados de terem feito sexo com (crianças), meninas de 13 e 14 anos, acompanhando a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), de que não houve exploração sexual, pois as meninas já estavam corrompidas por serem segundo o parecer do Tribunal "prostitutas reconhecidas", não gozando, portanto "de boa imagem".

Cabe ao judiciário julgar, mas a decisão criou uma lamantável jurisprudência em favor da legião de criminosos que, inescrupulosamente, explora crianças e adolescentes.

O argumento de que os réus são inocentes, porque as meninas já tinham sido exploradas sexualmente em outras ocasiões, vai contra a Constituição Federal, que atribui á familia, á sociedade e ao Estado o dever de colocar a criança e o adolescente a salvo "de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".

Contraria, também o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Convenção Sobre os Direitos da Criança, que convoca os Estados a tomarem todas as medidas para assugurar que crianças estejam protegidas da exploração sexual.

Assim, espera-se que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tenha bastante sensibilidade ao julgar o recurso à decisão do STJ, de forma a não repetir os argumentos apresentados nas outras instâncias. Afinal, nenhuma criança ou adolescente se submeteria à prostituição e exploração sexual, se não fossem obrigados ou tivessem outra opção para contornar a MISÉRIA, que humilha e mata.

Deus abençoe todos abundantemente
Paulo Roldão

segunda-feira, 6 de julho de 2009

PORTÕES FORTES E PORTEIROS FIÉIS


"Os meus olhos estão sobre os fiéis da terra, para que
habitem comigo; o que anda no caminho perfeito, esse me
servirá" (Salmos 101:6).

Os muros mais fortes são inúteis se os portões são fracos ou
se os porteiros são negligentes ou infiéis. A Grande Muralha
da China foi penetrada pelos inimigos pelo menos três vezes
e, em todas, os guardas foram subornados. A igreja precisa
muito de portões fortes e porteiros fiéis.

Nós somos a igreja do Senhor. Fomos comprados pelo sangue de
Jesus no Calvário. Pelo Seu sacrifício fomos perdoados e
trazidos à presença do Pai. Cremos no Seu nome e, em Cristo,
fomos feitos filhos de Deus.

E o que temos oferecido ao nosso Salvador como gratidão por
tão grande dádiva? Qual tem sido o nosso testemunho diante
daqueles que ainda não o têm no coração? Temos oferecido
brecha ao inimigo, vivendo de maneira negligente e desleal
ou, na força do Senhor, temos nos mantido fiéis e
constantes, glorificando o Seu nome em cada uma de nossas
atitudes?

Como portões fortes precisamos andar na presença do Senhor
com a confiança e a firmeza do Monte Sião. As lutas e os
problemas não deverão nos abalar. Em todos os momentos
saberemos olhar para o alto e dizer: "Eu creio em Ti,
Senhor. Sei que estás comigo e que nada poderá impedir a
minha vitória. Eu não temerei as tempestades que se abaterem
sobre mim porque na hora que quiseres, haverá bonança".

Como porteiros fiéis deixaremos do lado de fora todo o
engano do mundo. Não nos deixaremos seduzir pelas tentações
oferecidas pelo inimigo. A mentira não conseguirá entrar,
nem a desonestidade, nem a imoralidade, nem qualquer outra
coisa que seja estranha e inadequada à santidade do nosso
Senhor Jesus Cristo.

Os nossos portões espirituais devem estar sempre fechados para o mal e abertos para todas as bênçãos do nosso amado Salvador.

Deus abençoe abundantemente todos
PAULO ROLDÃO

sexta-feira, 26 de junho de 2009

QUANDO SERÁ A VÉSPERA ?



"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam
apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de
refrigério, da presença do Senhor" (Atos 3:19).

Um velho rabino costumava dizer à sua congregação:
"Arrependa-se um dia antes de sua morte". Alguém disse a
ele: "Rabino, não sabemos o dia de nossa morte. Como
poderemos nos arrepender na véspera?" O rabino respondeu:
"Arrependa-se, então, hoje."

Já ouvimos, com certeza, alguém dizer: "Esse negócio de
religião é coisa para velhos. Quando eu estiver perto de
morrer eu me converto". Mas, será que chegaremos à velhice?
Será que teremos oportunidade de um arrependimento antes do
dia marcado por Deus para nossa partida?

O apóstolo Paulo nos diz que o momento adequado para sermos
salvos é agora. Nem um dia a mais. Ao abrirmos o coração
para o Salvador, temos o nome escrito no Livro da Vida,
reservamos as chaves de nossa morada celestial, recebemos um
bilhete para seguir viagem no trem da vida abundante.

Aqueles que carregam, em seu íntimo, fardos como: mágoa,
ressentimentos, raiva e desejos de vingança, Não têm paz,
não têm alegria, passam pela vida e não vivem. Aqueles que
se arrependem de seus maus momentos e colocam esses fardos
aos pés de Jesus, sentem-se aliviados, caminham tranquilos e
desfrutam o refrigério das bênçãos do Senhor em tudo o que
fazem.

Quando reconhecemos as nossas fraquezas e nos arrependemos
de tudo que não contribui para um bom relacionamento com
Deus -- o que afasta de nós a felicidade, a nossa alma se
enche de prazer e o mundo à nossa frente se transforma.

Sem o fardo do pecado, Deus nos guiará mais rápido até as
bênçãos almejadas.

Deus abençoe abundantemente todos
Paulo Roldão

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Tempo Oportuno Para Ser Feliz


"Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há
plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias
perpetuamente" (Salmos 16:11).

O importante é o que você faz e não quando você faz".
Vejamos uma relação de pessoas que fizeram alguma coisa em
idades diferentes: Golda Meir tinha 71 anos quando se tornou
Primeira Ministra de Israel. William Pitt II tinha 24 anos
quando se tornou Primeiro Ministro da Grã-Bretanha. George
Bernard Shaw tinha 94 anos quando sua primeira peça foi
produzida. Mozart tinha apenas 7 anos quando sua primeira
composição foi publicada. Benjamin Franklin era um colunista
de jornal aos 16 anos e um autor da Constituição dos Estados
Unidos quando tinha 81 anos. Você nunca será muito jovem ou
muito velho se tiver talento.

Às vezes pensamos que somos muito jovens para nos
preocuparmos com vida espiritual e salvação. É comum
ouvirmos frases do tipo: "Quando for velho eu pensarei em
igreja e eternidade. agora preciso me distrair e aproveitar
a vida". Também já ouvimos declarações como "agora estou
velho demais. Se não fui capaz de pensar em Deus em minha
juventude, que importa agora que estou no fim da vida?"

Em ambos os casos as pessoas estão erradas. Não há tempo
determinado para se buscar a felicidade. O melhor é fazê-lo
o mais cedo possível para que o tempo de alegria seja maior.
Mas se, por um motivo qualquer, perdemos a oportunidade de
uma vida abençoada nos primeiros anos de nossa vida, o
melhor a fazer é desfrutar das bênçãos que Deus ainda tem
para nos dar pelo tempo que nos resta para viver.

Deus concedeu, tanto a jovens como a idosos, o talento para
ser feliz. Cristo é a nossa felicidade, a nossa razão de
viver, o caminho seguro para a realização de todos os nossos
ideais.

Sempre será tempo oportuno para buscarmos a realização de
nossos sonhos e para encontrarmos a verdadeira felicidade.

Do site: Escuro Iluminado

Deus abençoe abundantemente todos

Paulo Roldão

terça-feira, 5 de maio de 2009

ORANDO COMO PAULO ORAVA


"Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar". (Tessalonicenses 1: 2)

Será que temos acompanhado os novos convertidos, como Paulo fazia? Os convertidos de Paulo espalhavam-se por mais de 20 igrejas, mas ele os carregava "a todos" no coração e mantinha contato com eles.

Você tem uma lista de oração? Você ora por outros, mencionando seus nomes? Faz menção dos seus amigos diante de Deus? Talvez você ache difícil falar de Cristo a outros, procure falar a Cristo a respeito deles, e, em breve, estará falando aos outros a respeito de Cristo. Todos nós podemos fazer isso, mesmo os mais tímidos.

Devemos compreender, a finalidade de estarmos no mundo? Levando a sério nossa tarefa? Paulo apresenta na carta aos Tessalonicenses a intencidade do seu ministério; sua disposição de morrer pelos novos convertidos; seu modo de tratar cada um.

Paulo dá graças a Deus por essa igreja. Sua beleza não consistia num belo templo, mas no povo que realmente buscava uma comunhão com Deus, e com o crescimento maravilhoso dos cristãos daquela igreja. Apresentava-os como exemplo aonde quer que fosse. Seu zelo já havia causado viva impressão em toda a Macedônia e Acacia (Grécia), e todos comentavam a maneira maravilhosa como Deus vinha operando na nova e vigorosa igreja de Tessalônica.

"De sorte que vos tornastes o modelo para todos os crentes". (Tessalonicenses 1:7). É isso que o mundo esta procurando, cristãos que vivam a vida cristã, que ponham em prática aquilo que crêem. Era o que os tessalonicenses faziam. Seu entusiasmo missionário, em proclamar a Palavra de Deus, era sentido em toda a Grêcia. Eles eram o que toda igreja deveria ser.

Deus abençoe abundantemente todos
Paulo Roldão

segunda-feira, 4 de maio de 2009

FÉ NATURAL x FÉ SOBRENATURAL





Todos os seres humanos nascem com a fé natural, esta fé é inerente a todos os humanos e sem ela é impossível viver. Para ficar em pé por exemplo, precisamos crer que os nossos pés suportarão o peso do nosso corpo; todo trabalhador cre que no final do mês receberá seu salário e porisso trabalha o mês inteiro, o paciente precisa crer na capacidade do seu médico para ser ajudado; o agricultor precisa crer que após semear e no devido tempo colherá o fruto da sua semeadura. E assim por diante.

Nenhuma profissão, nenhum trabalho é executado sem a fé natural. Absolutamente nada neste mundo é feito sem usarmos a fé natural.

Pedro, usando a fé natural, lançou as redes no mar durante toda a noite e nada conseguiu. O que significa que a fé natural nem sempre produz o efeito desejado, porque está sujeita às circunstâncias. O que não acontece com a fé sobrenatural, pois esta não esta sujeita a nada além da confiança na Palavra de Deus. Ela é sobrenatural porque depende da revelação divina.

Pedro responde: "Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes" (Lucas 5:5)

Ora, como pescador experiente, Pedro tinha consciência de não haver peixes ali, mas, em obediência à Palavra de Jesus (ato de fé sobrenatural), ele lançou as redes. Feito isso, recolheu tantos peixes que precisou da ajuda de outros pescadores para não perder nenhum peixe.

Pedro usou tanto a fé natural quanto a fé sobrenatural. A primeira falhou, mas a segunda funcionou além do que estava previsto.

Esse é o tipo de fé que traz beneficios práticos neste mundo e, sobretudo, no vindouro. A fé sobrenatural nos impulsiona a crer que Deus cumprirá tudo o que prometeu em Sua Palavra, independente das circunstâncias.

"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem". (Hebreus 11:1)

Deus abençoe abundantemente todos
Paulo Roldão

segunda-feira, 27 de abril de 2009

EM TUDO DAI GRAÇAS !




"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus"

(1 Tessalonicenses 5:18).


Quantas vezes temos sido surpeendidos, ora por notícias ruins, ora por situações extremamente desagradáveis? Esta sensação de desconforto. Face a essas notícias e situações, piora quando elas ocorrem após uma vigília ou um culto abençoado na igreja.

A reação imediata, quando isso acontece, é praguejar, lamentar, e o pior, comentar e divulgar para pessoas incrédulas. Eis ai uma das principais razões dos grandes fracassos no meio cristão.

Quem é de Deus vive na luz e tudo o que acontece é para o seu bem, se ganhar é bom, perder também é, a perda é sinal de que haverá futuras vitórias e muito mais significativas.

Dar graças não significa resignar-se com os sofrimentos nem aceitá-los como provas vindas de Deus, tampouco se lamentar. O lamento dá demasiada importância ao sofrimento, o que consequentemente, glorifica o mal. Isto faz lembrar a história de dois vendedores de sapatos enviados para a Índia.

O primeiro, logo após ter chegado naquele país, ficou desesperado e ligou para sua terra natal, pedindo para voltar, já que ali quase todos andavam descalços.

O segundo, muito alegre, também ligou para o seu gerente pedindo-lhe para aumentar a produção, porque iria vender muito. Afinal, disse ele, quase todo o povo anda descalço e a perspectiva de venda é excelente.

Quando se vive na luz, tudo coopera para o bem. As dificuldades são, de fato, uma grande oportunidade de aprender a depender da fé. Por isso, jamais abandone a confiança nas promessas de Deus, afinal Ele disse que somos mais que vencedores.

Deus abençoe abundantemente todos
Paulo Roldão



sábado, 18 de abril de 2009

BODAS DE PRATA - 04/06/2008

 
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EU E MINHA QUERIDA ESPÔSA (LENIRA BEATRIS ROMEU ROLDÃO)EM NOSSAS BODAS DE PRATA, 25 ANOS DE CASADOS.

"As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo..." (Cântico 8:7)

TE AMO PARA SEMPRE.

Paulo Roldão

segunda-feira, 9 de março de 2009

DISCÍPULOS OU FARISEUS ?


Recebo vários e-mails, questionando o porque da IURD, usar vários pontos de contatos para despertar a fé das pessoas e na maioria das vezes estes e-mails tem apenas o intuito de criticar e até mesmo questionar nossa fé e pregação, chamando-nos de místicos.

Então vejamos:


A pregação do evangelho é um mandamento de Jesus Cristo (Mc 16:15) e consiste na anunciação da mensagem de salvação deixada pelo próprio Senhor Jesus. Não existe na Bíblia uma metodologia padrão da pregação do evangelho. Jesus constrangeu algumas vezes seus discípulos mostrando que o julgamento que faziam estava distante da realidade do julgamento do mestre.

Como exemplo, temos o caso de Pedro que corajosamente pediu a Jesus que fosse até ele sobre as águas. Ao afundar, Pedro ouviu de Jesus o comentário de que era homem de pequena fé (Mt 14:31). Ao contrário, um centurião de Cafarnaum pediu a Jesus que curasse o seu criado e, ao oferecer-se para ir à sua casa, Jesus recebeu um pedido para que não fosse porque o centurião não se sentia digno de recebê-lo em seu lar (Mt 8:7,10).

Para este, Jesus declarou que nem em Israel viu tamanha fé, justamente o oposto do que disse a Pedro que sempre andava com Ele e se dispôs a andar sobre as águas. É importante frisar que aquele centurião era de Cafarnaum, justo a cidade que Jesus disse que receberia mais rigor em seu julgamento do que Sodoma, por tê-lo rejeitado.

Jesus teve seus pés lavados por uma prostituta com um perfume caro e jamais questionou a forma com que aquela mulher adqueriu recursos para comprá-lo (Lc 7: 37,50). Além disso, saiu em sua defesa quando foi criticado pelo anfitrião, o fariseu Simão, que reprovava a atitude de Jesus em receber tal homenagem daquela mulher prostituta. Em outra ocasião, João, o discípulo amoroso, confessou que ele e outros discípulos haviam proibido um homem de expulsar demônios em nome de Jesus porque o tal homem não o seguia como eles. Jesus reprovou a sua atitude e foi claro ao afirmar que " quem não é contra nós, é por nós" (Mc 9:38,40).

Talvez, se houvesse um legalista sem o Espírito de Deus próximo à Naamã, o diria que não estava na lei que ele deveria mergulhar sete vezes no rio Jordão. Pois issso era "místicismo" e se Naamã seguisse essa orientação, e não a do homem de Deus moreria leproso. Jesus Cristo, certa vez fez lodo e passou nos olhos de um cego e o curou. Os fariseus disseram que Jesus não era de Deus porque não guardava o sábado. Ademais, não havia na lei nada acerca de passar lodo nos olhos de um cego para curá-lo (Jo 9:14)

Por outro lado, deve-se deixar claro que pecado é toda a contrariedade à lei de Deus, isto é descumprir os mandamentos contidos nas Santas Escrituras. Homem algum tem autoridade de formular listas extras do que sejam "outros pecados" de acordo com seus entendimentos e costumes.

Os fariseus eram assim. Rigorosos nos seus dogmas, mas a fé daqueles homens tão conservadores não produzia qualquer milagre. Alguns desprezados e desvalidos espirituais aos olhos humanos foram atendidos e axaltados por Jesus Cristo, pois desmonstravam fé no Filho de Deus.

Atualmente, há o FARISAÍSMO moderno. Não ganham almas, não libertam os oprimidos, não curam os enfermos e desconhecem os efeitos da fé, mas são rigorosos seguidores dos conceitos formais e legais que criam. São guardiões de costumes e religiosos. São críticos de igrejas como a Universal do Reino de Deus, cujos pastores se gastam pregando no minímo três vezes ao dia, todos os dias, orando e jejuam buscando de todas as formas os cativos no pecado para trazê-los a Jesus Cristo.

Refutam o uso de pontos de contatos de fé, mas não possuem a fé e nem a humildade ensinadas por Jesus. Ocupam-se em deturpar os argumentos apresentados por estas igrejas que crescem muito mais do que a suas.

Preocupam-se com o rigor teológico científico e desprezam a substância que é a fé. Esquecem que Jesus abordou a mulher samaritana falando de água e poço, para mostrar que ela precisava de água da vida que nada tinha a ver com o poço ou com a água que ela retirava. (Jo 14:7,15)

Devemos pois, focar o evangelho tal como o apostólo Paulo disse ao carcereiro " Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa" (At 16:31), e sabermos que, desde que não contrariem os pricípios do evangelho, as estratégias para a pregação são válidas. Se pregar-mos com o rigor dos fariseus e não demonstrarmos a fé sobrenatural, de nada adiantará. Se a nossa pregação não está alcançando seguidores como a pregação de Jesus Cristo alcançava, pode ser que estejamos sendo mais fariseus do que discípulos de Jesus. O próprio Jesus foi acusado de descumprimento da lei e de seus princípios. Além disso, foi perseguido por fariseus e acusado de estar profanando a lei de Moisés. Em nossos dias, quem seriam os fariseus e quem seriam os discípulos?

Deus abençoe abundantemente todos
Paulo Roldão