segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

ALIANÇA ETERNA



Quando Deus criou o primeiro homem, era sua intenção que esta criatura viesse a se desenvolver e procriar na face da Terra, colaborando assim com o Criador na elaboração de uma sociedade perfeitamente justa, da qual Ele receberia o perfeito louvor. E ai entra a razão principal porque Deus criou o ser humano: Ele o fez para que O adorasse.

A palavra "DEUS" significa "UM QUE É ADORADO", quando uma pessoa adora alguma coisa ou alguém que nã seja o Deus único e Vivo, Criador dos Céus e da Terra, essa pessoa torna-se idólatra em função daquele ou daquilo qua adora. Temos visto na história do povo de Israel as várias advertências que o Senhor Deus fez para evitar que seu povo viesse a ser idólatra. Vimos também a ira de Deus se manifestar contra Salomão e todos os demais reis em Israel, devido à idolatria e as consequências drásticas por causa disso. Na verdade, Deus, como o nosso Criador, não aceita, em hipótese alguma, dividir a Sua glória com quem quer que seja.

O apóstolo Tiago disse:

" Ou supondes que em vão afirma a Escritura: É com ciúmes que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em nós?! (Tiago 4:5)


Não é difícil entender esse ponto de vista da parte de Deus, porque qual o pai ou mãe que tem prazer em saber que o filho tem considerado qualquer outra pessoa como seu pai ou mãe?

Com a desobediência de Adão e Eva a Palavra de Deus, esse não teve outra alternativa senão executar um plano para tentar resgatar a Humanidade oriunda daquela rebelião. No plano Divino, alguém deveria dar sua vida em troca de todos os demais, mas este alguém não podia também ser qualquer um; tinha de ser semelhante ao homem original ou ter a mesmíssima estrutura física de Adão, viver neste mundo e jamais cometer qualquer pecado, por minimo que fosse.


Em outras palavras: O sacrificio tinha de ser perfeito, física e espiritualmente, para servir. A única opção estava na vinda do Filho de Deus como Salvador. Ele
seria sacrificado em favor da Humanidade, e, para que Ele pudesse vir, foi necessário criar uma nação separada de todas as demais.

Apartir de Abrahão, Deus começou a construir uma nação especial para esse propósito; fez dele a nação de Israel, e dentre os dessa nação escolheu uma moça virgem e pura para que concebesse Jesus, a fim de que, por seu intermédio, fosse feita uma nova e eterna aliança com todos os que se submetessem à Sua Palavra.

É claro que todas as tentativas anteriores de aliança que Deus fez com o ser humano falharam, não porque as exigências da parte de Deus fossem impossíveis de ser atendidas, mas porque a índole humana é pecaminosa por natureza.

Nas alianças anteriores, podemos constatar os benefícios que Deus traz imediatamente para aqueles que se submetem às regras; vimos também as consequências desastrosas quando estas regras são quebradas; e pudemos verificar que, mesmo sabendo antecipadamente que o homem iria falhar na sua parte, Deus insistiu em dar-lhe nova oportunidade. Nem uma única palavra que Deus pronunciou caiu no vazio, pois todas realizaram o propósito divino.

Por isso Deus ENVIOU SEU ÚNICO FILHO, como a nova e definitiva aliança, não
com uma raça especial, mas com qualquer ser humano que aceita a oportunidade que Deus dá para a sua vida.

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3: 16)

Deus abençoe rica e abundantemente todos
Paulo Roldão

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